segunda-feira, 28 de junho de 2010


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Às vezes, 
amar é calar. 
Outras vezes,
o silêncio fala 
da covardia do desamor.

sexta-feira, 25 de junho de 2010






















a pele
não esquece
a pele respira
a mão toca o pulmão
a pele é apenas
o que não existe entre os corpos

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Aula de natação, lição 3425: quando mentimos para nós mesmos, a tendência é produzirmos ao nosso redor uma realidade que caiba na mentira.  É preciso enxergar as próprias mentiras para observar as coisas como realmente são.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

da coleção de palavras guardadas na arca:
incertitumbres...

domingo, 20 de junho de 2010



toda obra é metáfora
toda poesia é verdade
toda verdade
é ficção

quinta-feira, 17 de junho de 2010



Dias de chuva
dias em que adias tudo...
febre criativa,
meu relógio pediu demissão

sábado, 12 de junho de 2010



Ficam certos cheiros nas mãos
Certas dúvidas no coração
Certas marcas no colchão
Certos caracóis nas idéias...

Fica um gosto de vida no ar
E um resto de sono
Que nunca dorme...
Um resto de sonho
Do qual não se lembra ao certo

Uma certa insenzatez...
E resquícios de timidez
– não te entregues ainda. Disse-me ele,
estamos esperando a hora de quê?

Madrugada não tem hora
Entrega não espera final de semana
Amor não conhece idade
Nem experiência de vida...

Sigo nadando na correnteza!

sexta-feira, 4 de junho de 2010















profundamente absorta
imersa em si mesma
contemplava o mundo ao redor

intuia
realidades paralelas
que não lhe pertenciam...

ou pertenciam?
pois que as vezes vivemos
nas margens do próprio desejo...